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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Sistema Iimunitário - mecanismos de defesa não específicos

   A defesa não específica, inclui o conjunto de processos através dos quais o organismo previne a entrada de agentes externos agressivos e os reconhece e destrói, quando essa entrada acontece.
   A resposta do organismo é sempre a mesma, qualquer que seja o agente invasor e qualquer que seja o número de vezes que este contacta com o organismo.
   Não se verifica especidade, nem memória.

Barreiras anatómicas e secreções 
 Previnem a entrada de agentes estranhos ao organismo

1. Pele intacta
 Os fungos e bactérias que vivem na superfície do nosso corpo (não causam doenças), competem por espaço e nutrientes com os agentes patogénicos.
2. Mucosas ( recobrem o tubo digestico,vias respiratórias e urogenitais)
 Previnem a entrada de patogenes.
3. Lisozima
 Enzima presente nas lágrimas e na saliva, que destrói a parede membranar da bactéria.
4. Ácido clorídrico 
 Enzimas do suco gástrico.
5. Muco ( das vias respiratórias e genitais)
 Aprisionam os microrganismos.


Fagocitose
   Captura, por endocitose, de células ou restos de células que são destruídas em vesículas digestivas.
   As células que realizam fagocitose são os fagócitos ( sobretudo neutrófilos e macrófagos).

Resposta inflamatória 
   É uma sequência de reacções que ocorre quando os patogenes conseguem ultrapassar as barreiras físicas do organismo.
   Envolve substâncias químicas e físicas.
  
  1. Quando ocorre uma infeção são libertadas substância pelos basófilos - histaminas - actuando como sinalizadores químicos ao sistema imunitário.
  2. Estas substâncias químicas provocam vasodilatação e aumentam a permeabilidade aos capilare.
  3. Verifica-se um aumento do fluxo sanguineo, levando á sua ruborização e um aumento da temperatura local.
  4. Devido á permiabilidade dos vasos aumenta a quantidade de fluido intersticial nos tecidos infetados, provocando um edema e dor.
   Os neutrófilos e os monócitos são atraídos por quimiotaxia, deixam os vasos sanguineos por diapedese e dirigem-se para os tecidos afetados.
   Os neutrófilos são os primeiros a chegar e começam a realizam a fogocitose dos agentes patogénicos.
   Depois de os monócitos saírem dos vasos estes diferenciam-se em macrófagos.

  
Interferão 
   São proteínas produzidas por certas células atacadas por vírus. Estas proteínas não actuam directamente no vírus, mas sim nas células vizinhas, estimulando-as a produzis proteinas antivirais, que impedem a replicação e alastramento do vírus.


 Sistema de complemento
   É formado por um conjunto de 20 proteinas que circulam no plasma, na sua forma inativa.
   Quando a primeira é ativada,  produz-se uma reação em cadeia em que cada proteina ativa outra numa sequência predeterminada.

   Os efeitos são amplos e traduzem-se :
- na lise de bactérias;
- na limitação da mobilidade de agentes patogénico, facilitando a fagocitose;
- na atração  de leucócitos ao local da infeção (quimiotaxia),
- no estimulo de células do sistema imunitário..

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