A biotecnologia ocupa-se da manipulação de organismos, células ou moléculas biológicas com aplicações especificas.
O diagnóstico e a terapêutica de doenças constituem campos de aplicação da biotecnologia.
Anticorpos policloniais
São produzidos como resultado da estimulação de vários clones de linfócitos B, em resposta a um determinado antigénio.
Apresentam especificidade para cada um dos diferentes determinantes antigénicos.
A contaminação do organismo por um agente patogénico conduz, naturalmente, à produção de anticorpos policlonais.
Os anticorpos extraídos do soro de animais inoculados com antigénios são policlonais.
Dada a diversidade molecular do seu conteúdo, este soro, tradicionalmente utilizada em processos de imunização passiva, envolve riscos de rejeição e ataque imunitário por parte do receptor.
Anticorpos monoclonais
São obtidos laboratorialmente e em grandes quantidades a partir da estimulação de um único clone de linfócitos B.
São todos iguais e especificos para um só determinante antigénico.
Os hibridomas conjugam caracteristicas das células parentais:
- Produção de grandes quantidades de anticorpos específicos para um único determinante antigénico;
- Divisão celular continua, dando origem a um grande número de células.
- Diagnóstico de doenças;
- Imunização passiva;
- Tratamento do cancro;
- Enxertos e transplantes;
- Antídotos para venenos e drogas.
Bioconversão
Biotecnologia que recorre microrganismos capazes de realizar certas reações químicas de transformação de compostos estruturalmente relacionados, com aplicação terapêutica, produzidos em quantidades industriais e em condições mais favoráveis do que a síntese química.
- Maior grau de pureza/especificidade dos produtos obtidos, diminuindo as reações alérgicas e os efeitos secundários;
- Diminuição do número de etapas necessárias para a obtenção do produto.
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