Podem ocorrer em autossomas e em cromossomas sexuais, desencadeando um conjunto de sintomas, designadamente síndromes.
Mutações cromossómicas estruturais:
O nº de cromossomas mantém-se mas ocorrem perdas, ganhos ou rearranjos de determinadas porções do cromossoma.
- Delegação - perda de material cromossómico ( no centro ou na extremidade );
- Translocação - transferência de material de um cromossoma para outro não homólogo ( translocação simples) ou troca de segmentos entre dois cromossomas não homólogos (translocação recíproca );
- Duplicação - adição de um segmento cromossómico resultante do cromossoma homólogo, duplicando-se um conjunto de genes;
- Inversão - rotação de 180º de um segmento cromossómico em relação á posição normal, com a inversão da ordem dos genes.
Isto acontece essencialmente devido á ruptura da estrutura linear dos cromossomas durante o crossing-over, seguida de uma reparação deficiente, que determina o aparecimento de alterações estruturais.
Mutações cromossómicas numéricas:
- Euploidia - o cariótipo apresenta o nº normal de cromossomas (2n = 46);
- Aneuplodia - o cariótipo, num determinado par de homólogos, apresenta anomalias, por excesso ou por defeito, no número de cromossomas;
Monossomia - só apresenta um cromossoma em vez de um par de homólogos (2n-1).
Nulissomia - em raros casos pode não existir nenhum cromossoma de um determinado par (2n-2).
- Poliploidia - Todo o conjunto de cromossomas fica duplicado.
Durante a meiose pode ocorrer quer uma não-disjunção dos homólogos na divisão I, quer uma não-disjunção de cromatídeos na divisão II.
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