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domingo, 26 de setembro de 2010

Sistema Reprodutor feminino - cancro da mama

O cancro da mama é um problema de saúde pública; apesar de não ser dos mais letais, corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher.Não só é muito frequente, e associado a uma imagem de grande gravidade, mas como também porque agride um órgão cheio de simbolismo, na maternidade e na feminilidade.
 Como ocorre?

Cada mama encontra-se dividida em 15 a 20 secções, os chamados lobos. Os lobos contêm muitos lóbulos mais pequenos. Os lóbulos contêm grupos de pequenas glândulas que produzem leite. O leite flui dos lóbulos através de uns tubos finos, os ductos, até ao mamilo. O mamilo é o centro de uma área escura de pele, a aréola. O espaço entre os lóbulos e os ductos é preenchido com gordura.

A mama também tem vasos linfáticos, que transportam um líquido límpido - a linfa. Os vasos linfáticos terminam nuns órgãos pequenos e arredondados - os gânglios linfáticos. Encontram-se grupos de gânglios linfáticos perto da mama, nas axilas (debaixo do braço), acima da clavícula, no peito (atrás do esterno), e em muitas outras partes do corpo. Os gânglios linfáticos "prendem" e retêm bactérias, células cancerígenas, ou outras substâncias malignas, que se podem encontrar no sistema linfático. Quando as células de cancro da mama entram no sistema linfático, podem ser encontradas nos gânglios linfáticos próximo da mama (regionais).
 


Sinais e sintomas
O cancro da mama pode causar alterações físicas visíveis, que devem ser observadas com atenção:

  • Qualquer alteração na mama ou no mamilo, quer no aspecto quer na palpação;
  • Qualquer nódulo ou espessamento na mama, perto da mama ou na zona da axila;
  • Sensibilidade no mamilo;
  • Alteração do tamanho ou forma da mama;
  • Retracção do mamilo (mamilo virado para dentro da mama);
  • Pele da mama, aréola ou mamilo com aspecto escamoso, vermelho ou inchado; pode apresentar saliências ou reentrâncias, de modo a parecer "casca de laranja".
  • Secreção ou perda de líquido pelo mamilo. 

Rastreio do cancro da mama, como é?
O objectivo do rastreio é fazer o diagnóstico de cancro da mama numa fase precoce e assenta na realização de mamografias a mulheres sem sintomas. O rastreio varia de país para país nomeadamente quanto à idade em que se começa e se termina e quanto à periodicidade com que é feito.
De forma resumida, posso descrever assim algumas formas de rastreio:

  • mamografia anual a todas as mulheres com mais de 40 anos;

  • interpretação da mamografia por dois radiologistas, independente um do outro, que classificam a presença de lesões suspeitas;

  • discussão em consulta de aferição ( consulta de grupo com o cirurgião especialista em doenças da mama e o anatomopatologista ) das mamografias suspeitas e daquelas em que a opinião dos dois radiologistas não foi concordante;

  •   decisão quanto ao procedimento seguinte: apenas manter vigilância, repetir o exame ou realizar outros exames de imagem, proceder a citologia ou biopsia;

  • concluir pela não existência de doença, presença de doença benigna ou presença de doença maligna;

  • orientar a mulher para tratamento adequado e em tempo útil.
Tratamento

As mulheres com cancro da mama têm várias opções de tratamento: cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapêutica hormonal e terapêuticas dirigidas.Na maioria dos casos, o factor mais importante, na escolha do tratamento, é o estadio da doença.
Tendo ou não cancro, na minha opinião, todos nós devemos de estar alertos e atentos a qualquer sintoma, e procurar sempre informação/ajuda/opinião médica e familiar, ignorar é que não!!
 Porque...
Prevenir é viver.





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